AVALIAÇÃO AMBIENTAL DO CICLO DE VIDA DO VIDRO SODO-CÁLCICO COM A INCORPORAÇÃO DA LAMA DO BENEFICIAMENTO DE ROCHAS ORNAMENTAIS

Nome: PABLO ZAMPROGNO LORENÇÃO
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 21/02/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANA FIOROTTI CAMPOS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANA FIOROTTI CAMPOS Orientador
AMARO OLIMPIO PEREIRA JUNIOR Examinador Externo
EDNILSON SILVA FELIPE Examinador Interno
GILSON SILVA FILHO Coorientador

Resumo: A indústria de rochas ornamentais movimenta grande volume de matérias primas em seu
processo produtivo, gerando diversos resíduos, como a Lama do Beneficiamento de Rochas
Ornamentais (LBRO). Alternativas devem ser buscadas para a reciclagem e tratamento dos
resíduos de rochas ornamentais. A incorporação da LBRO em materiais da construção civil vem
sendo consideravelmente investigada para avaliar seu comportamento nas propriedades
químicas e físicas, como por exemplo na produção de vidro sodo-cálcico. Entretanto, pesquisas
quanto a avaliação ambiental de seu uso, ainda precisam ganhar maiores proporções,
principalmente no Brasil. Metodologias como a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) podem ser
aplicadas na verificação dos potenciais impactos ambientais associados a mudança na
composição do produto. Desta forma essa dissertação tem por objetivo realizar uma ACV de
modo a avaliar a viabilidade ambiental do vidro sodo-cálcico com incorporação de LBRO para
um cenário brasileiro. Foi utilizado o programa computacional OpenLCA 1.10.3 para realizar
uma avaliação em conjunto com dados obtidos em observações em laboratório e visita técnica,
de outras literaturas e também do banco de dados Ecoinvent 3.6, para avaliação dos impactos
ambientais (AICV), utilizou-se dos métodos CED, IPCC 2013 e o Impact+2002. A partir dos
resultados, o vidro sodo-cálcico com substituição da areia industrial (sílica) por LBRO
apresentou uma redução no consumo de energia, nas emissões de CO2 eq e no impacto total
quando comparados com o vidro sodo-cálcico convencional, tornando-se uma a substituição
vantajosa ambientalmente. Por todas essas razões, o estado do Espírito Santo tem potencial para
a instalação de uma fábrica de vidro.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910