Efeitos e expectativas de um sistema de comércio de emissões (SCE) para as empresas brasileiras participantes e para uma economia de baixo carbono

Nome: RAFAEL ABREU TOMAZINI

Data de publicação: 04/05/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALVIM BORGES DA SILVA FILHO Presidente
EDNILSON SILVA FELIPE Examinador Interno
RONALDO SEROA DA MOTTA Examinador Externo

Resumo: O aquecimento global como um processo resultante dos gases do efeito estufa (GEE) oriundos da indústria, agropecuária ou transportes, segue se intensificando desde a revolução industrial na segunda metade do século XVIII. As emissões dos gases do efeito estufa (GEE) e a poluição de uma maneira geral, são consideradas externalidades, ou seja, são efeitos colaterais de uma
decisão sobre aqueles que não participaram dela, assim se faz necessário um meio para que elas sejam compensadas de alguma forma, sendo esse o principal objetivo das regulações, pois sem qualquer tipo de controle ou regulação as empresas não possuem nenhum incentivo para lidar com suas externalidades. Uma das maneiras para contornar esse problema é através da
precificação do carbono com o objetivo da transformação do carbono em um ativo negociável visando uma transição economicamente viável para uma economia de baixo carbono. Porém ao se precificar um componente do processo que anteriormente não tinha valor financeiro é de se esperar impactos econômicos nos entes sujeitos a essa precificação. Como público-alvo dessa pesquisa encontram-se as empresas participantes do RenovaBio, programa este que visa estimular o aumento do consumo dos biocombustíveis e consequentemente a redução dos combustíveis com maior emissão dos gases do efeito estufa (GEE). Assim com este projeto busca-se responder através de uma modelo de equações estruturais (MEE) quais os efeitos da adoção de um sistema de comércio de emissões (SCE) para as empresas, e para uma economia de baixo carbono. Com os resultados obtidos, pode-se observar que um sistema de comércio de emissões (SCE) e a consequente precificação do carbono pode contribuir e levar o país a uma economia de baixo carbono, criando um incentivo econômico e impulsionando o desenvolvimento de novas tecnologias para reduzir suas emissões, e com isso promovendo a inovação e tendo efeitos na competitividade das empresas por meio dos ajustes de seus comportamentos.

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