O COMPARTILHAMENTO DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS EM EDIFICAÇÕES DISTINTAS: UM ESTUDO DE CASO EM EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS, DE VALORES INESTIMÁVEIS E DE RELEVÂNCIA SOCIAL NO CENTRO DE VITÓRIA/ES

Nome: DOMINGOS SAVIO ALMONFREY

Data de publicação: 06/11/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDUMAR RAMOS CABRAL COELHO Orientador

Resumo: No contexto brasileiro, observa-se uma alarmante tendência de perda de edificações históricas, de valores inestimáveis e de relevância social devido a incêndios. Diante dessa realidade, o sistema de chuveiros automáticos se destaca como uma ferramenta primordial no controle e na supressão desses sinistros. A presente pesquisa concentra-se na viabilidade de implementar um sistema de chuveiros automáticos compartilhado para atender distintas edificações de valores inestimáveis que se encontram geograficamente próximas. A abordagem compartilhada é apresentada como uma solução eficaz ao congregar o sistema em um único reservatório e um único mecanismo de pressurização. Esse modelo centralizado diminui a demanda por múltiplos reservatórios, casas de bombas e uso excessivo de materiais e de equipamentos. Adicionalmente, há uma significativa redução de intervenções estruturais e diluem-se os custos de manutenção entre as edificações contempladas. No contexto deste estudo, foi realizado um estudo de caso de sete edificações históricas no Centro de Vitória/ES (Biblioteca Municipal de Vitória, Palácio Anchieta, Escola Maria Ortiz, Palácio Sônia Cabral, Galeria Homero Massena, Fórum de Vitória e Hospital da Associação dos Funcionários Públicos do Espírito Santo), revelando a eficácia e a versatilidade do sistema proposto em comparação com sistemas individualizados. Os resultados indicaram uma economia de 69,2% no volume de água armazenado pelo sistema compartilhado em relação ao sistema individualizado. Se fossem usadas bombas a diesel, o sistema compartilhado necessitaria de 55,45% menos volume de diesel em comparação com o sistema individual. O sistema individualizado exigiria avaliações/intervenções estruturais em quatro das sete edificações estudadas para acomodar os reservatórios e as casas de bombas. Em complemento, uma avaliação de risco de incêndio para as sete edificações foi feita usando a metodologia de Árvore de Eventos. A análise considerou as condições atuais e os cenários após a instalação de chuveiros automáticos, mostrando uma redução significativa do risco de incêndio. Todas as edificações se enquadraram em cenários de incêndio de baixo risco. Por fim, a pesquisa destaca que a interligação dessas redes em edificações distintas, sobretudo quando atravessam vias públicas, ainda que não expressamente proibida, exige uma regulamentação específica e autorização das autoridades competentes.

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