BIODIESEL 2030: DIRECIONADORES DE COMPETITIVIDADE PARA
O BIODIESEL B20

Nome: LUANA CÁSSIA PINTO
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 29/09/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDNILSON SILVA FELIPE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CELSO BISSOLI SESSA Examinador Externo
EDNILSON SILVA FELIPE Orientador
GILTON LUÍS FERREIRA Examinador Interno

Resumo: O biodiesel tem ganhado cada vez mais relevância em função dos benefícios
ambientais, econômicos e sociais que apresenta enquanto alternativa ao óleo diesel.O Acordo de Paris firmado em 2015 na COP-21 ratificou o compromisso do Brasil em elevar a contribuição de bioenergia em sua matriz energética, sendo uma das estratégias o aumento da parcela de biodiesel ao diesel fóssil. O biodiesel é produzido no país desde 2005 por meio do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), de forma que a viabilidade e o desenvolvimento de uma indústria de biodiesel no Brasil somente ocorreram através de instrumentos regulatórios na forma de subsídios e incentivos à cadeia de biodiesel e na elevação gradual do percentual de adição obrigatória de biodiesel ao diesel fóssil, atualmente em 12% (B12). Neste contexto, o desafio atual do setor consiste em viabilizar um aumento significativo de
produção de biodiesel, de modo a tornar possível a elevação do percentual de mistura obrigatória de biodiesel ao diesel fóssil para 20% (B20) até 2030. Neste sentido, este trabalho objetiva identificar e avaliar os principais limitantes da indústria de biodiesel no Brasil e quais direcionadores de competitividade precisam ser melhor desenvolvidos de forma a possibilitar o aumento da produção esperado de forma segura, sustentável e competitiva. Para tanto, realizou-se uma análise da efetividade do PNPB quanto a suas diretrizes iniciais, identificando também as principais fragilidades relacionadas ao setor, e em seguida, utilizou-se a metodologia dos direcionadores de competitividade para identificar quais direcionadores mais impactam na competitividade da cadeia de biodiesel. Concluiu-se que existem ainda uma série de fatores de ordem técnica, econômica, institucional e ambiental que têm reduzido a efetividade do PNPB e podem limitar a expansão desta indústria, e que os direcionadores Ambiente Institucional e Sustentabilidade, são os que mais contribuem para um cenário favorável à competitividade e viabilização do B20. Tem-se, portanto, que a indústria de biodiesel será capaz de atender a uma demanda para o B20, porém deve direcionar esforços para minimizar as fragilidades e limitantes, de modo que a expansão da produção seja feita com maior competitividade e sustentabilidade, ampliando os resultados positivos da política de biodiesel para o país e seus cidadãos.

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