Análise das Condições para Desenvolvimento do Mercado de Estruvita Recuperada a Partir de Águas Residuárias no Brasil

Nome: THIAGO KELLER FRANCI
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 24/08/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDNILSON SILVA FELIPE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
AURELIANO NOGUEIRA DA COSTA Examinador Externo
EDNILSON SILVA FELIPE Orientador
ROSANE HEIN DE CAMPOS Examinador Interno

Resumo: A cristalização de estruvita a partir do tratamento de águas residuárias vem crescentemente sendo realizada em Estações de Tratamento de Águas Residuárias (ETARs) em muitos países, prática que vai ao encontro dos conceitos do Nexus e Economia Circular. A estruvita contêm nitrogênio (N), fósforo (P) e magnésio (Mg) em sua composição, e é considerada um fertilizante reciclado valioso, especialmente devido à possibilidade de escassez futura do elemento P. Neste estudo foram avaliadas as condições de viabilidade técnica, comercial, econômica e regulamentárias para o desenvolvimento do mercado desse produto reciclado no Brasil. Os resultados indicam que existem algumas tecnologias para recuperação de estruvita sendo ofertadas no mercado mundial e que podem perfeitamente ser implementadas no país. Seu maior potencial de aceitação está na iniciativa privada, podendo a estruvita recuperada ser comercializada como um produto fertilizante refinado. O preço da estruvita no mercado mundial ainda é incerto, sendo necessária a utilização de indicadores e comparações para estimá-lo. A opção por projetos relacionados a instalação de tecnologias para recuperação de estruvita a partir do tratamento de águas residuárias passa por estudos de viabilidade econômica. O estudo de viabilidade econômica de um projeto no setor da suinocultura indica que as duas variáveis que mais impactam no resultado são o valor de mercado da estruvita e o preço da fonte de magnésio utilizada no processo. Não foram encontradas restrições legais à produção e comercialização de estruvita no Brasil, apesar de não haver registros desse produto no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Não obstante, a legislação pertinente não é clara e específica, o que gera dúvidas e incertezas em potenciais investidores.

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