ANÁLISE TÉCNICA E REGULATÓRIA DA GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO BIOGÁS DE ATERROS SANITÁRIOS NO ESPÍRITO SANTO
Nome: JUÇARA DE JESUS MONTEIRO DE GALIZA
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 31/03/2017
Orientador:
Nome | Papel |
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ADRIANA FIOROTTI CAMPOS | Orientador |
RENATO RIBEIRO SIMAN | Co-orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ADRIANA FIOROTTI CAMPOS | Orientador |
GLICIA VIEIRA DOS SANTOS | Examinador Interno |
LUCIANO BASTO OLIVEIRA | Examinador Externo |
RENATO RIBEIRO SIMAN | Coorientador |
Resumo: A utilização de biogás proveniente de digestão anaeróbia de resíduos sólidos urbanos apresenta-se como uma importante opção para diversificar a matriz energética brasileira, além de contribuir para reduzir o impacto dos resíduos sólidos no meio ambiente. Assim, este estudo objetiva estimar a capacidade de oferta de biogás proveniente dos aterros sanitários do estado do Espírito Santo a fim de avaliar seu potencial energético para geração de energia elétrica. Analisa, também, as possibilidades regulatórias de comercialização e uso desse recurso no Brasil, especialmente no Espírito Santo e em suas macrorregiões. No que diz respeito à metodologia, emprega, em sua fase quantitativa, a coleta de informações em aterros sanitários em operação e a projeção de geração de resíduos para o Espírito Santo para inserção em modelo matemático denominado LandGEM, recomendado pela United States Environmental Protection Agency para previsão do potencial de geração de biogás. Em sua fase qualitativa de análises regulatórias de comercialização de energia a partir do biogás, utiliza pesquisa documental e bibliográfica. Realiza também entrevistas com representantes do setor energético e de usinas termoelétricas que operam com o biogás de resíduos sólidos urbanos no Brasil. Os resultados indicam que a energia disponível para abastecimento no período de 2016 a 2035 é de aproximadamente 3,17 x 109 kWh (média anual de 158.687MWh/ano capaz de atender até 88.160 residências). A análise regulatória constata que esse potencial também encontra viabilidade para aplicação em caráter experimental e industrial, assim como para uso dedicado e para combustível veicular em frotas cativas. Constata também que, atualmente, o marco regulatório nacional inviabiliza a utilização desse recurso para injeção na rede de gás natural.