Utilização de Resíduos de Rochas Ornamentais na Fabricação De
vidros Sodo-cálcicos

Nome: ISADORA ANDRADE BASTOS
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 17/12/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RENATO RIBEIRO SIMAN Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FRANCISCO WILSON HOLLANDA VIDAL Coorientador
GILSON SILVA FILHO Orientador
MICHELLE PEREIRA BABISK Examinador Externo
RENATO RIBEIRO SIMAN Coorientador
ROSANE HEIN DE CAMPOS Examinador Interno

Resumo: O beneficiamento de rochas ornamentais gera em torno de 1.610.000 toneladas de
resíduos por ano no mundo. Os resíduos sólidos gerados no beneficiamento destas
rochas apresentam elevado potencial de reciclagem como matéria prima para
fabricação de vidros, devido à presença de alguns óxidos em sua composição como
Al2O3, K2O, CaO, Na2O, MgO e o SiO2, principal óxido formador de rede vítrea.
Assim, este trabalho teve como objetivo primário avaliar a viabilidade técnica de
produção de vidros com a utilização exclusiva de resíduos de rochas ornamentais:
lama abrasiva (LBRO) e resíduo de quartzito, proveniente da atividade de lavra,
bem como de rochas calcíticas e dolomíticas. E como objetivos secundários,
realizar a caracterização físico-química das matérias primas utilizadas; realizar a
caracterização físico-química dos vidros obtidos; comparar os resultados dos vidros
produzidos. Foram produzidos dois tipos de vidro, um com lama abrasiva disposta
de forma heterogênea em um talhão de resíduos de rochas ornamentais e
enriquecida com resíduo de quartzito, e outro com apenas resíduo de quartzito,
ambos a uma temperatura máxima de 1200°C. Os resultados da difração por raio
x (DRX) mostraram a vitrificação completa dos vidros produzidos; o FRX evidenciou
características similares ao padrão do vidro comum; a densidade do vidro com lama
e quartzito foi de 2,71 g/cm3 e a do vidro com quartzito foi de 1,77 g/cm3
; a
resistência hidrolítica foi classificada como muito baixa nos dois casos, segundo a
norma ISO 719. O teor de ferro presente na primeira mistura resultou em um vidro
de coloração verde, enquanto o de quartzito ficou incolor. Concluiu-se que existe
viabilidade técnica na produção de vidros utilizando-se apenas resíduos de rochas
ornamentais

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