Avaliação da Capacidade de Adsorção da Borra de Café e da Casca de Café na Remoção de 2,4-D em Amostras de Água

Nome: LARISSA LOPES ROLDI
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 16/08/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDUMAR RAMOS CABRAL COELHO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDUMAR RAMOS CABRAL COELHO Orientador
MIGUEL ÂNGELO SCHETTINO JUNIOR Examinador Externo
RENATO RIBEIRO SIMAN Examinador Interno

Resumo: A contaminação dos mananciais utilizados para abastecimento por compostos micro
poluentes é uma dificuldade que os tratamentos de água convencionais não resolvem
de maneira eficaz. O ácido 2,4-Diclorofenóxiacético (2,4-D) é um agrotóxico
microcontaminante de mananciais, que possui alta toxicidade para o ecossistema
aquático e para seres humanos, sendo necessária sua remoção desse ambiente. O
método mais utilizado para a remoção desses compostos é a adsorção em carvão
ativado, em que as moléculas da substância interagem com grupamentos presentes
na superfície do carvão, de modo que, após filtração, o composto é removido do meio
aquoso em que se encontrava. Na tentativa de se desenvolverem novos materiais
para a remoção do 2,4-D por adsorção, a borra e a casca de café, in natura e
carbonizadas, foram utilizadas em estudos de adsorção, por serem materiais grande
disponibilidade em nosso país e que competiriam com o carvão ativado por terem um
menor custo de obtenção. Este estudo avaliou as características superficiais desses
materiais por análise de Área Superficial Específica (BET), Microscopia Eletrônica de
Varredura (MEV), Termogravimetria (TG) e Ponto de Carga Zero (PCZ). Foram
realizados estudos para se determinar o tempo de equilíbrio e a massa de adsorvente
a ser utilizada, porém não foi possível determinar qualquer adsorção de 2,4-D
utilizando a borra e a casca de café in natura. Assim, os estudos de adsorção
variando-se a concentração inicial de 2,4-D e o pH da solução, foram conduzidos
apenas para o carvão ativado (CA), para borra (BC) e casca (CC) de café
carbonizadas. Às isotermas, geradas a partir dos estudos de adsorção, foram
aplicados os modelos de Langmuir e Freundlich, para a obtenção de parâmetros de
descrição do processo de adsorção. No geral, BC apresentou maior adsorção em
relação a CC, apresentando valores de qA MÁX de 23,4 e 4,4 mg/g, respectivamente.
Porém ambos tiveram desempenho inferior a CA (qA MÁX = 94,0 mg/g). Dentre os pH’s
estudados, pôde-se observar que em pH’s ácidos, a remoção de 2,4-D foi maior para
todos os adsorventes estudados.

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