Summary: Esse trabalho parte da perspectiva de que o uso mais intensivo de tecnologias menos poluidoras deve estar no centro dos debates sobre o desenvolvimento econômico e das transformações esperadas do século 21. Segue-se daí que o grande salto precisa estar ligado ao emprego de tecnologias que sejam mais amigáveis quanto aos impactos ambientais que provocam. Entretanto, dentro do atual modelo econômico, o uso de tais tecnologias não é nem automático e nem natural. Por outro lado, quanto às questões de demanda do consumidor final, a constatação é que o alinhamento a uma postura de eficiência energética somente pode acontecer se o conjunto de benefícios dessa adoção superar, a princípio, os próprios custos dessas mudanças.
Em relação ao papel do estado, deve-se ter em mente que as políticas públicas devem ser tais que criem estruturas de incentivos que levem à formação de expectativas que sejam favoráveis aos riscos de inovar nesse setor: ou seja, diminuir os níveis de resistências para os investimentos. Na presente transformação, entretanto, a principal ação deve ser aquela que leva em conta certa relutância na criação, desenvolvimento e adoção de tecnologias substitutivas, dada a maturidade já consolidada das tecnologias baseadas no uso intensivo de petróleo e seus derivados. Por essa ótica, a adoção mais intensa de produtos/tecnologias alternativas ao uso dos hidrocarbonetos tradicionais só pode ser levada a cabo com a participação incentivadora (e às vezes impositiva) do estado. Esta pesquisa parte da seguinte questão: Como podem ser construídas as estruturas de incentivo que levariam à decisões de promover inovações, adoção e difusão e uso de tecnologias menos poluidoras? Como se situam os biocombustíveis nessa lógica e qual o papel do setor público e privado nessa esteira de transformações?
Starting date: 21/05/2013
Deadline (months): 54
Participants:
Role | Name |
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Coordinator * | EDNILSON SILVA FELIPE |