Geração de Bioenergia no Brasil: aspectos ambientais, socioeconômicos e regulatórios

Resumo: A partir da década de 1970, com a crise do petróleo, o Brasil incrementou a busca por alternativas que reduzissem a dependência energética quanto ao uso do petróleo e seus derivados. Um dos principais incentivadores de produção e uso de fontes energéticas alternativas, no Brasil, foi criado em 1975, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), que impulsionou a produção do álcool combustível pelo acréscimo de um percentual de etanol em adição à gasolina, e também do incentivo ao carro movido totalmente a álcool; além, é claro, dos subsídios fornecidos às instalações de novas destilarias e de anexas às usinas. Este programa teve alguns problemas, dentre eles, a falta do biocombustível no ano de 1989, em um momento que grande parte da frota brasileira era movida a álcool. Todavia, no ano de 2003, este problema foi resolvido por conta do lançamento dos carros flex fuel - a demanda não mais seria prejudicada, pois permitia-se com tal tecnologia, o uso do álcool (etanol) e/ou da gasolina. Nesta mesma linha de incentivos, deve-se citar o Programa Tecnológico de Energias Renováveis (PROGER), criado pela Petrobras, em 2004, para realizar pesquisas com biomassa, biodiesel, álcool e com outras Energias Renováveis Sustentáveis (VIAN, 2014). As possibilidades são de crescimento e expansão do setor, salvo que, segundo estimativas, em 2020, a participação de combustíveis renováveis na matriz de transportes deverá chegar a 30%, sendo que atualmente é de 20% (EPE, 2012). Assim a perspectiva do setor é crescente, visto que no aspecto ambiental o Brasil busca cada vez mais formas de produzir energias limpas, diminuindo a emissão de poluentes na atmosfera.

Data de início: 06/05/2015
Prazo (meses): 24

Participantes:

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Coordenador	ADRIANA FIOROTTI CAMPOS