‘HIGIENIZAÇÃO SOLAR DE LODO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM ESTUFA AGRÍCOLA PARA PRODUÇÃO DE BIOSSÓLIDOS

Nome: JULIANE AUGUSTA DILLY ALVES
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 22/12/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RICARDO FRANCI GONÇALVES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
GILSON SILVA FILHO Examinador Interno
LAILA DE OLIVEIRA VAZ OLIVEIRA Examinador Externo
RICARDO FRANCI GONÇALVES Orientador

Resumo: A geração de lodo proveniente de Estações de Tratamento de Esgoto cresce proporcionalmente, quando relacionado ao crescimento da população, da porcentagem de esgotos sanitários tratados e do nível de eficiência com que
são tratados. As destinações finais para esse subproduto geralmente são os aterros sanitários, porém, devido ao grande volume de lodo produzido diariamente, o custo com disposição em aterro sanitário fica relativamente alto. Tendo em vista o seu potencial para uso agrícola, esta pesquisa teve como objetivo estudar o lodo de estação de tratamento de esgoto desaguado em leitos de secagem, garantindo assim a redução do teor de umidade e do
volume desse material e o tratamento de higienização em estufa agrícola, para
garantir o baixo nível de patogenicidade. A pesquisa foi desenvolvida através
de uma campanha de testes seguida de uma repetição, que ocorreu no período
de 28 de maio a 06 de agosto de 2015. Duas leiras de lodo com as mesmas características foram montadas no interior da estufa agrícola, uma leira tendo
sido submetida ao repouso e a outra ao revolvimento uma vez ao dia, em dias
úteis. Diariamente a temperatura interna da estufa foi anotada e emanalmente
foi coletado lodo de ambas as leiras, para monitoramento dos parâmetros físico-químico e microbiológico predefinidos na Resolução Conama 375/2006. Os resultados obtidos indicaram que o lodo da ETE, tratado por higienização
solar em estufas agrícolas, tem melhores e mais rápidos resultados na redução de agentes patógenos quando submetidos a períodos de pausa. Constatou-se que o lodo pode ser submetido a desidratação e higienização no próprio leito de secagem desde que mantidas as condições de baixa umidade e radiação solar direta. Conclui-se que os resultados físico-químicos e microbiológicos do lodo em estudo resultaram em biossólido Classe A, conforme a pesquisa almejava.

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