Hidrólise enzimática do bagaço de cana de açúcar para posterior obtenção de álcool de segunda geração.

Nome: SÂMELA PARANAGUÁ VEIGAS VASCONCELOS FARIA
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 23/11/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
LAURA MARINA PINOTTI Orientador

Banca:

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LAURA MARINA PINOTTI Orientador

Resumo: O etanol celulósico, também chamado de álcool de segunda geração, tem sido considerado uma alternativa para diminuir problemas ambientais e energéticos no mundo em razão da escassez, da alta dos preços dos combustíveis fósseis e da poluição por eles causadas, tornando necessário investir no desenvolvimento de tecnologias de energias renováveis. Neste contexto de inovação, uma nova oportunidade de aproveitamento de biomassa lignocelulósica se conjectura, em especial na indústria da cana, para produção de etanol de 2ª geração. Mediante esse cenário, o objetivo do trabalho foi estudar a hidrólise enzimática do bagaço da cana-de-açúcar para obtenção de açúcares fermentescíveis para posterior obtenção de álcool de segunda geração. Contudo, é preciso que se faça um pré-tratamento para reduzir a recalcitrância da biomassa in natura e tornar a celulose mais acessível ao ataque enzimático. Nesse trabalho foi realizado o tratamento com solução ácido e base e com peróxido de hidrogênio alcalino. Além do tratamento, também foram estudadas as variáveis de processos, como a concentração enzimática de 10, 15 e 20 FPU/g, o tempo de hidrólise de 6, 24 e 48h e temperatura de 40, 45 e 50°C, de acordo com um planejamento experimental do tipo 3³ para amostras de bagaço de cana in natura e pré-tratadas com as duas diferentes metodologias. Após análise estatística foi possível verificar que o pré-tratamento do bagaço com ácido e base foi determinante na liberação das fibras e remoção da lignina, apresentando resposta em açúcar redutor total (ART) muito superior à apresentada na hidrólise para o bagaço in natura e no bagaço pré-tratado com peróxido. Ainda foi possível obter os valores que maximizam a produção de ART para o bagaço pré-tratado com ácido e base, os quais foram concentração enzimática de 20 FPU/g, tempo de 48h e temperatura de 50°C.

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